terça-feira, 19 de maio de 2009

LEUIZ É O TIPO DE CARA QUE VOCÊ GOSTARIA DE CONHECER.

“Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer”

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: “Ah.. Se melhorar, estraga”. Ele era um gerente especial em um restaurante,

pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.

Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis

estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:

“Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo”. “Como faz isso” ?

Ele me respondeu: “A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo”:

“Luis, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor ou de mau humor.

Eu escolho ficar de bom humor”.

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.

Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação

ou mostrar o lado positivo da vida. Certo, mas não é fácil - argumentei. É fácil sim, disse-me Luis.

A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo,

toda situação sempre oferece escolha.

Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver sua vida. Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.

Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo,

desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo,

teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. Encontrei Luis mais ou menos por acaso.

Quando lhe perguntei como estava, respondeu: “Se melhorar, estraga”.

Contou-me o que havia acontecido perguntando: “Quer ver minhas cicatrizes”?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:

“Poderia viver ou morrer”. “Escolhi viver”!

Você não estava com medo? Perguntei. “Os para-médicos foram ótimos”.

“ Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom”.

Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras,

fiquei apavorado”.

Em seus lábios eu lia: “Esse aí já era”. Decidi então que tinha que fazer algo.

O que fez?Perguntei. Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei; “Sou alérgico a balas”! Entre risadas lhes disse:

Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto”.

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...

mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam,

temos sempre a opção de viver plenamente. Afinal de contas,

“ATITUDE É TUDO”.

TENHA UMA EXCELENTE VIDA !

GESTAR II- LINGUA PORTUGUESA – 14.05.09

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